By Pedro Conceição / 2 de Outubro, 2025 / Diocese de Évora
A terceira edição do Alentejo World Heritage Festival chegou ao fim no passado dia 27 de setembro, com o concerto “Diáspora”, do grupo Sete Lágrimas. A atuação decorreu, às 18h30, numa Sé de Évora completamente lotada, laterais inclusive, sendo que todos os donativos reverteram integralmente para as obras de ampliação do Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário, no Couço (Coruche).
Este concerto, organizado pela Égide – Associação Portuguesa das Artes e pela Lar Doce Ler, foi o segundo momento em que a Arquidiocese de Évora abraça Évora 2027 sob o lema “Évora Sacra com vagar e com fé”, numa iniciativa do Departamento Arquidiocesano da Cultura e Bens Patrimoniais, que é dirigido pelo Cónego Mário Tavares de Oliveira.
Conhecido pela sua sonoridade singular, o grupo Sete Lágrimas cruzou a música antiga com criações contemporâneas, explorando as múltiplas influências da diáspora portuguesa e mediterrânica, num diálogo enriquecido por elementos da música tradicional e do jazz. O grupo juntou Filipe Faria (voz, percussão, viola de mão de quatro ordens), Sérgio Peixoto (voz), Tiago Matias (vihuela, guitarra barroca) e Juan de la Fuente (percussão).
Entre maio e setembro, o Alentejo World Heritage Festival celebrou o Alentejo e Portugal, com diversas iniciativas culturais em Évora e na vila de Cabrela, Montemor-o-Novo. O festival teve os 500 anos da vida e obra da Rainha Dona Leonor como mote, contando com diversos concertos, encontros literários e atividades dedicadas à valorização da cultura e do património.
O Alentejo World Heritage Festival, que foi organizado pela Égide – Associação Portuguesa das Artes e pela Lar Doce Ler, incluiu os dois concertos de maio e este de setembro realizados em parceria com “Évora Sacra com vagar e com fé – A caminho de Évora 27” – Departamento de Cultura e Bens Patrimoniais da Arquidiocese de Évora.
Recorde-se que o primeiro momento de “Évora Sacra com vagar e com fé – A caminho de Évora 2027” aconteceu a 31 de maio, com um concerto “Sefarad Project”, na igreja de S. Francisco. Na altura, em declarações ao jornal “a defesa”, o Cónego Mário Tavares de Oliveira explicava que “no nosso horizonte está Évora 27, que é um acontecimento que não podemos desperdiçar. A nossa Arquidiocese é detentora de uma grande quantidade de monumentos e bens patrimoniais que queremos que quem nos visita possa visitar”, aponta, sublinhando que “para isso faremos um caminho para apresentarmos uma proposta que seja uma proposta também como parceiro dos vários agentes culturais da cidade. Queremos também ter a nossa proposta e abrir as nossas portas para facultar a quem nos visita a mensagem que a cidade tem para oferecer”.
Consultar https://diocesedeevora.pt/evora-sacra-com-vagar-e-com-fe-a-caminho-de-evora-27-concerto-diaspora-lotou-a-se/